domingo, 11 de abril de 2010

O Caminho do Assassino

do diário do Arauto da Morte, Luca – Braço direito e chefe das Legiões de Shadow, a Deusa da Morte.

Sexto dia do mês de Checaumar do ano de três mil duzentos e setenta e nove da Era do Acordo

Não sei por quanto tempo ainda sobreviverei, nem sei quantas vezes Nulluh ainda poderá me ressuscitar. Acompanhar os Flagelos não é para qualquer um. Mas existem suas recompensas.

O acordo exige que levemos o cetro até o templo, matemos o meio-celestial, e entreguemos o cetro pra quem quer que seja. É claro, que não ia acontecer dessa forma, nunca acontece da forma como a gente quer. Hoje de manhã, sentados no acampamento, estamos discutindo a melhor forma de abordar a criatura que estará protegendo o templo.

É um meio-celestial poderoso, está lá no templo protegendo o selo que aprisiona o seu pai, Raziel, um anjo caído. Filho de uma elfa com o anjo, ele era um guerreiro habilidoso e um feiticeiro com mais truques de mágica que um artista de rua.

Eu gosto de dar minhas opiniões nos planos do grupo, mas essa situação era completamente nova para mim. Hannah e Nulluh estavam contando sobre a criatura que iriamos encontrar. Da formação atual dos Flagelos de Arthron, somente eles e Dyce já haviam encontrado a criatura e fugido com o rabo entre as pernas. Para Caitiff, Valen e eu, talvez fosse a batalha mais difícil. Por isso, ficamos somente ouvindo e especulando. Segundo Hannah, a criatura mantém três votos, dos quais Nulluh e ela só conheceram um. O meio-celestial só poderia atacar se atacado, ou seja, tínhamos o fator surpresa do nosso lado, ou pelo menos era o que achávamos.

Por falta de idéias resolvemos que o enfrentaríamos de frente, eu mesmo não gosto de encarar de peito aberto, mas tive que dar o braço a torcer ao fato de que não tínhamos opção. Ou seja, além de irmos ao encontro de um inimigo poderoso, ainda esperávamos contar com a sorte. As melhores batalhas sempre têm esse pressuposto. Iriamos encontra-lo, o grupo se prepararia e o distrairia enquanto eu daria a volta escondido, por um campo de batalha que eu ainda não conhecia e o surpreenderia por trás, pois eu era o único que talvez conseguisse descobrir seu ponto fraco em pouco tempo e tirar-lhe a vida com um só golpe de minhas lâminas.

Dada a hora preparamos nossas magias e poções e corremos, tínhamos pouco tempo, se existia alguma chance com certeza a mágica imbuída em nossas habilidades contribuiria para o sucesso. Eu não entendo nada sobre magia, não sei como os arcanos alteram a realidade da forma como querem, conheço um truque ou outro que ajuda nas minhas missões e só, mas se tem uma coisa que sei é que duram pouco e temos que agir com pressa para tirar-lhes o máximo proveito. Usamos magias de invisibilidade, força, rapidez, proteção, voo, um arsenal incrível de luzes e cores que nos ajudariam na luta.

Rapidamente chegamos a porta do templo. Era uma construção grande, na entrada o edifício fazia um circulo, dando forma ao salão principal. Tinha cinco a seis metros de altura, as portas duplas, entalhadas com figuras angelicais, estavam a nossa frente, encima de uma pequena escadaria. À nossa direita havia um campo aberto com lápides e estátuas. Havia um homem mexendo na terra. Hannah provavelmente o conhecia, pois o cumprimentou e fez aquela cara, que somente ela sabe fazer, e eu compreendi que aquele era o meu alvo, não se parecia o poderoso ser angelical que eu esperava enfrentar.

Circulei o campo, apesar da invisibilidade tentei me esconder, e realmente parece que ele não me viu, por que facilmente cheguei às suas costas. Rapidamente, reconheci um ponto , no espaço entre a escapula e a coluna vertebral, junto à quarta vertebra torácica, se a espada entrasse ali ele estaria morto.

Concentrei-me naquele ponto, o sabre pronto e a espada curta como apoio caso a primeira lâmina errasse. Eu estava certo que acertaria, tudo estava perfeito. O meu pé tocou o solo sem som, e o peso do meu corpo balanceava o sabre levantado com a ponta apontada para baixo e para o local selecionado, meus olhos não se moviam ou piscavam, a espada curta apontava para cima, se preparando para um golpe ascendente. De repente a ponta do sabre toca algo rígido antes não percebido, uma armadura invisível bloqueou o golpe, o contorno azul de uma placa retangular piscou flutuando exatamente no ponto o qual eu mirava. Perdi a continuidade do movimento, o joelho cedeu e a única coisa que eu consegui foi desencadear uma batalha da qual nunca esquecerei.

Meu companheiros de grupo, experimentados e entrosados, notaram meu insucesso. Valen imediatamente avançou em direção ao meio-celestial com seus sabres cortando o ar, e o acertou no ombro esquerdo. Hannah e Dyce, há alguns metros de distância utilizam seus poderes mágicos, vejo raios e bolas fogo cruzarem o campo, mas as mágicas não parecem incomodar a criatura.

Nesse momento uma mudança acontece, as vestes do nosso inimigo mudam, brilham com uma luz intensa, dois apêndices de luz crescem em suas costas. A luz começa a tomar forma e na minha frente e de costas para mim há um anjo, com uma presença bondosa magnifica. De cada lado desse ser surgem como se materializados do ar outros dois anjos, porém de menor esplendor. Os três lufam suas asas e levantam voo.

Nós esperávamos que o anjo procura-se o seu elemento e magicamente imbuímos a qualidade de voar em nós, menos Caitiff que já tem suas próprias asas. Perseguimos o meio-celestial no firmamento. Uma batalha aérea era o que eu menos queria, flanquea-lo seria praticamente impossível. Mas parece que um de meus aliados ouviu minhas preces. Caitiff, um mestre da natureza, trouxe cinco seres humanóides compostos de lufadas de vento para a luta. Nulluh também aparece nesse momento para o combate corpo-a-corpo.

Eu aproveito o momento que a criatura está sendo atacada por tantos e tento um segundo ataque. Completamente ineficiente, seja pela armadura impressionante que ele usa, seja por que nunca batalhei voando, minha espada está sendo completamente inútil. A frustração toma conta.

Percebo que Nulluh se afasta e vai ao encontro de Hannah e vejo que os feiticeiros estavam sob o ataque dos anjos trazidos pelo meio-celestial. Eles não aquentariam muito tempo se não fizéssemos algo. Como se lendo os pensamentos de Nulluh, fui ajudar os mágicos, me dirigi a Dycedarg. Que estava sendo brutalmente atacado por uma enorme espada de duas mãos dourada.

Subitamente, silêncio! Tudo para. Olho para os lados e todos os anjos haviam sumido. O meio-celestial, os anjos e Caitiff. Ouço a voz de Hannah, “O que aconteceu?”. “Você os baniu.” Responde Nulluh “Preparem-se, ele voltará rápido” completa. Não perco um minuto e me escondo nas sombras.

Em poucos segundos, com um clarão, o meio-celestial aparece, sozinho. Hannah começa a falar com ele, em um primeiro momento não achei que ia dar certo, mas parece que ele mordeu a isca e começou a cair na conversa dela. Ela falava sobre o pai dele. Não sei sei se as palavras de Hannah eram verdadeiras, sei que o que quer que ela estive conversando com ele, o estava deixando com raiva, e rapidamente deixei de ouvir, por que aquilo poderia me dar a nova chance que eu queria.

Comecei a contorna-lo, concentrando-me em seus pontos vitais. Provavelmente ele não estava me vendo, cego pela raiva das palavras de Hannah. Eu já teria cortado a cabeça dela. Para meu deleite ele continuou parado, discutindo. Quanto mais raiva ele tinha, mais exposto ele ficava e com mais sede de sangue ficava a minha adaga.

Procurei evitar o ponto anterior. Dessa vez resolvi ser mais dramático, Quando cheguei a suas costas percebi que Hannah notou o que eu ia fazer, isso a excitou e ela começou a perder o fio da conversa. Em pouco tempo ela perdeu o controle sobre ele e o ser levou a mão a bainha de sua espada. Era chegada a hora.

Aproximei-me do seu ouvido. “Bú!”, quando seus olhos me viram, minha adaga já penetrava seu pescoço na região anterior do esternocleidomastoideo esquerdo, rascava-lhe a traquéia e saia na região anterior do esternocleidomastoideo direito. O sangue escorreu, os olhos viraram, o corpo cedeu. Haviamos vencido. Hannah gritou de alegria ao longe e correu em minha direção, os outros a acompanharam mais lentamente. Eu ainda olhava para o corpo, torço para que encontre sua paz.

Quando nos juntamos Dyce o condenou a Arthron e os outros me parabenizaram pelo golpe. Hannah perguntou sobre Caitiff e Nulluh tentou explicar algo sobre planos de existência diferentes e outras coisas que não prestei a menor atenção. Quando terminou de falar, ele abriu um portal em pleno ar com o movimento das mãos e Caitiff apareceu por ele com pressa.

Mas não houve muito tempo para histórias e comemorações. No alto das escadarias do templo, um homem com a (…)


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Baseado nas Aventuras de Alexandre “Xande” Burnett (Caitiff), Bruno “Bruno” Vial (Dungeon Master, Nulluh e Valen), Luisa “Lu” Montenegro (Hannah), Rafael “Novato” “Zier” Lacerda (Luca), Vinícius “Vi” Freire (Dycedarg).

sábado, 10 de abril de 2010

A semana de um dia só

Nota Mental: Estudar a possibilidade de mudar as postagens de sexta para sábado. (droga, mais uma coisa para estudar.)

Essa semana foi muito tensa.

Logo no domingo adoeci, febrão alto, prostração.... amigdalite aguda, todas as que eu não tive durante a infância se juntaram pra me atacar e me colocaram a nocaute. Enfim, antibiótico e dipirona e ainda tinha que estudar pra uma prova sexta (ontem).

O lance é que o antibiótico era de oito em oito horas e a dipirona de seis em seis. Daí tome o Zier aqui ficar acordado de madrugada para tomar remédio. Os dias se passaram de uma forma muito louca, mas está tudo voltando ao normal.

Enfim, no momento parece que uma nova fase tá surgindo, não muito bem definida mas vamos esperar para ver.

Acredito que daqui para amanhã surgem mais posts, quero falar do BSK Hóquei e outras cositas mas.

See you later alligator.

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Frases da Semana: (em homenagem a minha mãe)

"Mas eu tenho que reclamar!"
Minha mãe, admitindo sua maior idiossincrasia após buzinar para um carro na rua que não tinha feito nada.

"Rafael, você tem uma professora chama Ana Lúcia Quirino?"
Minha mãe, começando meu sabádo com o pé esquerdo.

Bonus Track: (from UOL News)
"Eu não vou discutir metereologia com metereologista![...]Vai ver isso tudo que tá acontecendo é normal,[...] vai ver eu não limpei os ralos hoje."
Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, em coletiva de imprensa.

domingo, 4 de abril de 2010

Mensagem de Páscoa




Feliz Páscoa!! Que o Majin Boo transforme todos os seus inimigos em chocolate!


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Vai ser Nerd assim na casa do c******

sábado, 3 de abril de 2010

A boa e a má notícia

Médico vai visitar paciente no leito para verificar seu estado. Encontra-o abatido e com faces triste e de apreensão

- Então doutor, o senhor tem algum notícia para me dar? Eu vou ficar melhor? - pergunta o paciente ansioso.

- Bom, eu tenho duas notícias para você. Uma é boa e a outra é ruim. Qual o senhor quer saber primeiro? - responde o médico, na tentativa dar esperança a seu paciente.

- Ah, doutor. Dá a ruim logo, acaba com esse sofrimento. - implora o paciente em desespero.

- Então, eu sinto muito, mas o senhor vai morrer amanhã.

- Mas doutor! Qual é a boa então?

- Tá vendo aquela enfermeira ali? Tô comendo...


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Frases da Semana:

"Houve um ataque terrorista na Rússia. Agora o Vladmir tá putim..."
Dr. Carlos tentando fazer piadinha na sua palestra essa semana.

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P.S.: Aos que perguntaram, lembrei por que eu não postei ontem, deu defeito no Blogger.com... Pô Blogger, não fode, tô tentando me organizar!!!!